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Mais do que encarar “dança” somente como técnica ou coreografia, entendo esta arte como uma ação cognitiva que veicula determinados padrões de movimento-pensamento, como um texto da cultura, um modo de perceber e agir no mundo a partir do corpo. O meu entendimento de dança é amplo: um conjunto que engloba movimento-pensamento-emoção, voz, afetos, relação com o corpo, sexualidade, gestos cotidianos, vestuário, modo de caminhar e outras formas em que a cultura se expressa pelo corpo.

A experiência corporificada de morar oito anos na “cidade mais africana fora da África” (Salvador/Bahia/Brasil), a experiência de outras diásporas, como Cabo Verde, Oakland (EUA) e também as raízes familiares na Guiné-Bissau e Macau, criou um interesse genuíno pelas idiossincrasias das diásporas, pelas histórias cruzadas resultantes da colonização e o trabalho de cura necessário nesses contextos. Ao mesmo tempo, reforçou a constatação de que, hoje em dia, a única História possível - sobre os nossos países, as relações coloniais, quem somos e como podemos nos relacionar daqui em diante-, será uma “História partilhada”, que dependerá de esforços mútuos e de uma abordagem autocrítica de cada indíviduo como ser cultural.

O percurso trilhado ao longo da última década, ligado com criação de dança em diversos tipos de trânsitos leva-me a encarar a dança como um caminho frutífero para o diálogo entre culturas, e para o diálogo entre diferentes realidades, qualquer que seja o tipo de diferença.

A minha pesquisa de Doutoramento defende a dança como uma forma de diálogo intercultural/interpessoal corporificado (embodied), buscando entender como que viver em outra cultura pode mudar a própria dança, a relação consigo mesmo, com o outro e, consequentemente, com o mundo.

Tenho me dedicado a aprofundar a relação metafórica entre movimento-pensamento e maneira de estar/interagir com o mundo, defendendo um entrelaçamento entre processos criativos/interculturais/interpessoais, e considerando a experiência de trânsitos culturais, e seus entrelugares, como uma forma de acelerar esses processos.

Na minha ação enquanto pesquisadora tenho como temas de pesquisa: questões interculturais & decoloniais, deslocamentos e seus entrelugares, empatia cinestésica e embodiment, alteridade e diferença.

Podcast
Ladeira a Baush

Um Podcast para dar voz a uma dança mais próxima, temas que nem sempre vão para a cena - sem glamour e sem mito.
anchor.fm

DEBATES & ENTREVISTAS

Os Caminhos do Trauma

Uma conversa moderada pela Joana Diz da Escola de Alquimia Feminina, sobre o corpo, dança e criatividade como recursos essenciais para lidar com dores, bloqueios & desconexão. Um convite a transformar os nossos desafios em recursos.

O Movimento como Fio Condutor em Processos de Resiliência

A convite da Gabriele Valente (Brasil) uma conversa sobre processos de resiliência a partir do corpo.

Entrevista
"The Movement Blog"

Kindall Payne entrevista Teresa Fabião sobre o percurso com a dança, viagens e pesquisa.
themovementblog.co.uk

Entrevista
Porto Canal / transAtlântica

Entrevista sobre a apresentação do solo de dança “transAtlântica” no Porto/ Portugal.
portocanal.sapo.pt

Dança e Trânsitos Culturais:
discutindo a inter-transculturalidade

Palestra no Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura da Universidade do Minho (Braga).

Palestra Universidade do Minho.jpg

Programa de Tv
Portugueses pelo Mundo - RTP

Reportagem na TVE Bahia
sobre SORRIA, VOCÊ ESTÁ NA BAHIA

Processos criativos interculturais:
entre Brasil e Portugal

Poster do Artigo EIRPAC 2019.jpg

PESQUISA

No EIRPAC/Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias (integrado no MEXE/ Encontro Internacional de Arte e Comunidade/ Porto)
[p.28]

Processos criativos em dança movidos por trânsitos culturais

Tese de Doutoramento em Artes Cénicas (Universidade Federal da Bahia/ Brasil)
Repositório

Visões de mundo,
ações do corpo que dança

Online no site BUALA
buala.org

Captura de tela 2021-12-23 120310.png

Danças africanas em Portugal:
contextos artísticos e pedagógicos

Online no site BUALA
buala.org

Captura de tela 2021-12-23 120745.png

LIVRO
Danças africanas e
Interculturalidade em Portugal

Este livro aborda a forma como práticas artísticas e pedagógicas de danças africanas em Portugal problematizam as relações culturais entre este país e determinados países africanos. A partir do entendimento da interculturalidade como uma relação dialógica e de questionamentos que envolvem corpo e cultura, discutiram-se representações sustentadas sobre a(s) África(s) e as danças africanas e significações construídas nessas práticas, relacionando-as com questões sobre colonialismo e pós-colonialismo e questionando, assim, até que ponto é que elas criam espaços de diálogos interculturais. À luz da imbricação movimento-pensamento-abordagem de mundo busca-se ampliar o entendimento da criação em dança como motor para diálogos interculturais e interpessoais.

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Danças africanas e diálogos
interculturais em Portugal:
práticas artísticas e pedagógicas

Publicado nos Anais do IX Congresso Ibérico de Estudos Africanos
[p.21]

Criação de dança em diálogo
com corporalidades locais

Anais do VII Congresso da ABRACE: Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas

Dança e Interculturalidade: Questionamentos sobre danças africanas em Portugal

Anais do VII ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura

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